Perdoar não é apagar ou esquecer o passado, é saber conviver: viver com suas lembranças e seus pesadelos. Saber viver com eles evita que façamos as pessoas próximas sofrerem o que nós mesmos sofremos; permite inovar encontrando soluções mais bem adaptadas para administrar as situações de estresse do que violência ou a fuga.
Perdoar é um pouco como regar uma planta.Não adianta molhá-la uma vez, é preciso fazê-lo indefinidamente e prestar-lhe atenção para que ela continue desabrochando. Ao renovar o perdão em relação àquele que nos magoou, permitimos-lhe continuar florescente.
Não querer perdoar ou não é permanecer apegado ao passado, é impedir a si mesmo de se tornar um andarilho do amanhã, do devir.
Perdoar é dar um pontapé no medo e na falta de confiança, é se tornar livre para se surpreender consigo mesmo, é poder se engajar em caminhos que antes nos davam medo.
Trecho do texto (Paris: Presses de la Renaissance) Livro Dar Sentido a Vida.
Pilar Bastos
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