quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Da Minha Janela

Um vento frio

Meus pensamentos inquietos não me deixam dormir..


É tarde da noite, e eu estou aqui registrando os meus momentos, neste caderno todo bordadinho em rosa, um mimo esse diário, porém, é nele que conto minhas histórias, contos, e até mesmo alguns desabafos, alegrias, conquistas. A abordagem da simplicidade, é a minha especialidade, mostro em cada palavrinha escrita nessas linhas.

Antes de ir dormir, não poderia deixar de escrever do sustinho que levei a pouco. Escutei um barulho como se a porta estivesse batendo, corri para ver quem era e não havia chegado ninguém, resolvi voltar para meu cantinho amado e ao olhar em minha direção, era o galho da árvore batendo em minha janela.

Então, decidi ficar a observar alguns detalhes no chão do quintal, folhas caídas, um vento frio que está a fazer, sabe aquele gritinho do vento: zuuuuuuuu... pois é, parecia aquele recado impertinente, somente para te lembrar que já passa da meia-noite, que era hora de dormir. Infelizmente, ainda não consigo, depois do susto, preciso tão somente escrever para o sono aparecer.

Daqui a pouco, o relógio espertalhão começa o seu tic-tac-tic-tac, anunciando o provável: Durma querida menina, são uma hora da manhã, ainda acordada? Tens um logo dia pela frente, necessitas descansar. A concordância definitivamente é nominal, com direito ao verbo no presente e em sua conjugação em primeira pessoa, indago: Adianta ficar teimando se estás totalmente com a razão? Dentro de sete horas estarei de pé, serei a pessoa mais importante, "o mundo precisas de mim".

Boa noite, tenham lindos e doces sonhos!  

Pilar Mariosa Bastos


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