Para desabrochar é necessário dar-se-à abertura a libertação.
Abrir uma caixinha de música e escutar a sua doce melodia nos faz deportarmos ao passado, analisarmos nossos pensamentos e reorganizar aqueles que andam completamente em desordem: Os Sentimentos, estes que necessitam estar em seu devido lugar e outros que precisam de fato serem excluídos, como diz a frase, para desabrochar é necessário dar-se-à abertura a libertação, é para isso que servem os diários.
Os diários são amigos confidentes, amigos leais, amigos fiéis. Neles depositamos a nossa total confiança, sabe como ninguém guardar um segredo, por isso, contamos tudo a eles, completamente tudo, caso faltar um pequenino detalhe, e cá estamos nós outra vez manuseando as mesmas frases e as mesmas desculpas do tipo: Amigo diário, peço para que me desculpe, sei que não cometi uma falta grave, mas acabei esquecendo de contar a novidade, também, te contei tantas e tantas coisas que esta passou por despercebida.
Enfim, nestas páginas vazias, começam a dar inicio a novas histórias, novos recomeços, descobertas, desabafo e libertação. Aqui descrevemos como o tempo está lá fora, falamos sobre nossas primeiras paqueras, primeiro namorado, o primeiro beijo, o primeiro troca de olhares, nossos sonhos e ilusões, o desabrochar de nossas vidas, o florescer da alma, a primeira paixão do coração. Os primeiros desentendimentos com o nosso namorado, as primeiras brigas e os primeiros passo de um futuro: Faculdade, casamento e filhos.
Os diários registram todos os caminhos de nossa vida, nele fica guardado segredos, contos, poesias e todo um trajeto que planejamos para o nosso futuro. Não guarde para si mesmo tudo que te afogue por dentro, conte ao seu melhor amigo, o diário.
Rosa Escuro
Pilar Mariosa Bastos
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