Airoso persistente...
Deleitoso, sofisticado, cortês, tranquilo e simples. É assim que defino o dia de hoje, este que tem uma vagarosidade fora do comum, mas que chama bastante atenção pelo seu jeito custoso de ser. Seu ar congelante diferencia todos os passados dias que presencie, aliás os inúmeros friozinhos que sucedeu anteriormente são muitos divergentes à tua genealogia progenitores ostentados de geração a geração, uma dessemelhante aos antepassados, sempre existindo um lado oposto do outro.
Logo pela alvorada caiu sobre jardim uma chuva fina, espessa e passageira, decerto veio abençoar as flores que estavam sentindo sua falta, o frescor das primeiras horas permitiu-me uma recente recordação e uma aroma que trouxe de volta a palavra saudade outra vez em meu vocabulário...tempos que não sentia esse cheirinho de terra molhada...cheiro de barro. O que dizer nesse momento tão nostálgico, se as lembranças aparecem em ordem aleatória? A minha querida infância.
A beleza não consiste em dias ensolarados, sua lindeza está nas imagens apresentadas pela natureza, tempos de sol ou chuva, não importa, ambos causam inspirações magníficas, palavras doces e repletas de carinho em momentos diversificados, à magia está nos variados climas e não como desejamos que eles estejam. Até os amores ficam mais apaixonados quando o friozinho abençoado que desabrocha com as semanas, trazendo paz e calmaria, os olhares através de sua pureza, enxerga nas extremidades dos gestos simples a verdadeira Aurora do dia: A Candura!
Rosa Chá!
Pilar Mariosa Bastos
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