Tudo na vida tem jeito, se não houver... arrumo motivos.
Boa tarde, mundo secreto interessantíssimo dos meus pensamentos, está virando rotineiro as minhas escritas por aqui, também, com tantos acontecimentos, como não registrá-los aqui? Porém, fico meio sem graça de contar o dia de hoje, sabe aquele momento que precisamos parar pra refletir o acontecido? Pois é... ouça essa pequena história de curta metragem.
Estava eu andando pela rua contentíssima quando o pisca alerta resolveu acionar, lembrando-me de algo que havia esquecido de comprar, ao dar meia volta e andar cinco passos adiante, advinha quem me grita no meio da rua e correndo feio maluquinho em minha direção? Exatamente, meu irmãozinho caçula: Margariiiiidaaaaa, mamãe pediu para você voltar pra casa, e não precisa comprar mais a torta doce, por que a tia Cactus trouxe pra gente. Naquele momento não sabia se resmungava ou agradecia por não voltar a padaria, fiquei com a primeira opção: Agradeci.
Como disse, às vezes sou uma boa ouvinte, gosto de escutar as histórias, e até mesmo de aconselhar, só que nesta tarde, justo nesta tarde, estava de um jeitinho que detesto ficar, amarga como um jiló e limão azedo e muito inquieta. Sei perfeitamente o que estão pensando. Poxa, justo a Margarida assim desse jeito? Então, como falei...sou igualzinha a vocês, tenho meus momentos azaradores, não existem pessoas perfeitas e eu sou uma delas.
Concluindo o meu pensamento anterior, ninguém está fardado a viver dias de total harmonia, concorda comigo? Sempre haverá uma pessoa que passará por estes momentos de azedinhas, e jamais sacrificar alguém que lhe fez um favor imenso de voltar a padaria, agradeça, levanta a mão pro céu, no meu caso, não azedei com titia até por que o agrado me fez sorrir a tarde inteira.
Um conselho para as amigas flores: Quando estiver azedinha, amarga, jiló e limãozinho, não desconte em ninguém, pense em algo que goste muito, qualquer coisa mesmo, o que vai fazer você ser sorrisos em momentos como euzinha passei nesta tarde. Para livrar-me de perguntas solicitas e respostas malcriadas, pensei em algo que amo demais: Brigadeiros, e o de vocês qual o motivo que as fazem sorrir?
Margarida.
Pilar Mariosa Bastos
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