quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Café Com Leite

Letrados com amor

A saudade é igual flecha do amor, louca para atingir um coração solitário.

Sob a companhia do meu café com leite, pego meu caderno de linhas vazias e começo a tecer apenas trinta e uma palavrinhas para rascunhar o início de uma pequena e simples introdução. Quanto mais sabor tens, melhor fica a escrita, o sentido de cada uma delas ressaltam um único sentimento que nos permite falar dele ao sentir o aperto no coração.

Ao som do canarinho em que na sua inocência responde o cantar do pássaro que insiste em dizer: Bem te vi, Bem te vi. Em minha memória reluz a vontade de sorrir outra vez ao escutar esse canto tão alegre. A alma por sua vez, transborda uma felicidade que me faz cantarolar neste dia exuberante que acabara de nascer.

Nada és tão satisfatório participar deste espetáculo maravilhoso, presencio um grande show no céu que é o brilho desse sol que deixa a minha manhã cada vez mais elegante. Lembro-me, vagarosamente de quantas vezes repetia para eu mesma: A elegância desta manhã reacende a paz escondida em meu ser. A calmaria que esta maresia transmite, faz-me seguir em frente.

A distração tomou conta de mim, imagine, ao beber o meu café com leite, este estava gelado seu gosto não era mais o mesmo, o sabor tinha perdido o aroma que tanto me agrada. Um aroma pelo qual tive que dar adeus, o sabor da saudade que jamais quero sentir estava indo embora em busca de uma nova sensação para que possa esquentar o meu corpo.

Nesse trajeto de sair do meu lugar para que eu pudesse fazer essa troca, tive corajosamente descer as escadas e pegar o meu café favorito até então,neste caminho de sobes e desce, bateu uma saudade da minha pequenina que se chama Lola em que seu leito estava a dormir. Esta saudosa sensação, me fez lembrar de um rapaz, cujo seu nome é Leandro, que não faço ideia de onde mora, o que faz  da vida, simplesmente invadiu um cantinho no qual não pertencia.

Este que entrou em uma área particular, dos meus pensamentos pelo qual insiste fazer parte dos meus letrados, de minhas histórias, contos, poesias e demais filosofias que me são impostas a cada dia. Escritas essas, que por sua vez falam da saudade de ser eu mesma.

Pilar Mariosa Bastos 

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