A curiosidade, faz-no questionar mesmo sem querer querendo.
Comigo é assim, tem algo novo na minha área quero saber, qualquer estranheza, faço uma investigação precisa para descobrir o que está acontecendo, e não alivio pra ninguém não, pregunto mesmo, necessito saber de tudo: de onde vem, com quem deseja falar, procuras alguém, se conhece uma pessoa por aqui e estende por inúmeros interrogatório que eu possa fazer. A minha história começa assim.
Hey Moço! Diga-me, quem é você? O que faz neste lugar, não combina com sua personalidade! Estranho ver-te por esses cantos, queres alguma coisa por aqui? Eu posso ajudá-lo em alguma coisa? Quer encontrar uma pessoa? Deseja falar com um amigo ou amiga? Pergunto, porque conheço esse bairro na palma da minha mão, posso te levar na casa de quem procuras.
Conte-me, como se chama? Qual a sua idade? É novo na cidade? Morador novo do bairro? Moço, posso te ajudar no que veio procurar? Eu a conheço? Algum morador desse bairro, tratou-te mal? Quem foi? E porque fez isso? Nossa moço, como você é difícil, não é mesmo? Ficou olhando o tempo todo pra minha cara, nem sequer preocupou-se em responder-me. Bom, já que não queres a minha ajuda, resta-me ir embora.
Ei moça! Respondendo-te: Procuro sim, uma linda moça que mora neste bairro, poderia ajudar-me a encontrá-la?
Sim, claro! Com muito prazer! Mas quem é a sortuda?
Você!
Maria Júlia
Pilar Mariosa Bastos
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