Refaça caminhos sem medo de tentar.
Tarde reveladora, esta que se inicia com mistérios a serem desvendados, uma misticidade generosa para o meu pensar, expressividade grita, clama e alarda pela sua liberdade de falar os sentimentos que nela sufoca outorgando confinamentos no próprio ser, evidenciando mudanças climáticas a cada três meses, estações significativas com interpretações nas linhas azulzinhas e muito simpáticas, onde sua Flor favorita, desliza sobre as poucas folhas observações refletivas durante suas alvoradas mimosas e repletas de emoções ao renascer o novo dia, o sobrenatural digno de ser dissertado.
O sublime amor é transcendente, excelso, libertador, maior que toda superfície de minha alma, cresce abundantemente sem temer os pouquíssimos espaços existentes para ocupar os contornos que ainda faltam, todavia encontrará um lugar para completar a sua eminente definição. Sentimento coligados ao coração, a levidão mais singela em toda vivência, afinidades que totalizam os mais relevantes afetos, transbordando benignidade e comprazimento, segredos ocultos com difícil acesso, mas com permissão para suas descobertas.
Aprazível ternura que nos destina suaves sensações maravilhosas, a tardinha vai chegando ao seu final, mas com um embelezamento bastante fascinante, junto com as comoções prazerosas apontam a apaixonante noitinha regressando ao lado da amada Luna de prata, sinta a leveza nas brisas que estão vindo na direção da janela, calma como as ondas do mar. Ah...noite! De tão adorável o crepúsculo noturno, onde a magia e a minuciosidade do instante e sua contemplação reportando uma lindeza primorosa, com todos esses elementos especiais a madrugada fecha com chave de ouro, trazendo paz que tanto preciso.
Rei do deserto, príncipe dos mares, majestoso imperador que escolheu como seu castelo a sua moradia o meu delicado coração, de tão sublime que és... demostra uma pequenina gentileza, o quão simples é amar.
Rosa Azul
Pilar Mariosa Bastos
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