sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Estimada Inimiga

Não tenho tempo para tolices

Cai no meu conceito, aquele (a) que submete-se a rebaixar perante alguém...

Amada inimiga, tomei a liberdade de poder-lhe redigir algumas palavras neste pequeno pedaço de papel, para ressaltar aqui a minha indignação pelo que fez na minha ausência. Fiquei sabendo em primeira mão, que veio me procurar e não me achando, humilhou quem eu mais amo neste mundo, deve ter aliviado todo seu rancor depois de armar seu teatrinho infantil, por motivos pelos quais eu ainda desconheço, mas deve ter ficado desgostosa demais ao não me encontrar, não é verdade?

Muito bem, minha querida desafeto. Resolvi, através do meu atrevimento, escrever-lhe esta carta para que saiba de algumas coisas sobre meu respeito, pois vejo que sou a sua maior preocupação, estou mentindo? Bom, eu não tenho muito tempo para infantilidades, muito menos tenho vocação de separar duas pessoas que realmente se amam. Pra você ter uma ideia: a minha vida é uma loucura, chego em casa somente para descansar... Por isso, ressalto: Não tenho tempo para ciuminhos tolos e incontroláveis de sua parte, então pare por favor.

Estimada Analu, se estou a dizer tudo isso para vós, é para que saiba que desejo a tua maior felicidade, que viva sem medo, sem insegurança, e sem ciúmes bobos, acredito que não tens motivo e razão para tal. Confie mais em ti, em seu taco, tu pode fazer muito mais do imagina, ao invés do  que armar intrigas bobas para provocar uma briga inútil.

Amada, desde já, agradeço pela sua pequena contribuição para uma possível compreensão, pois não desejo de forma alguma passar por constrangimento de sua parte outra vez.

De sua querida amiga;
Lorena.


Pilar Mariosa Bastos

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