Aceitar, negar, rejeitar, é a certeza de que o óbvio ainda esteja entre nós.
Tentei ser audaciosa. Mas, pelo visto falhei comigo mesma, fiz de tudo para tirá-lo das minhas lembranças, pois, o atrevimento das estações fizeram questão de trazê-lo de volta, fazendo meu coração corresponder as expectativas que um dia me encheram de esperanças.
Passaram-se 06 meses das últimas estações do ano, ainda falta 08 dias para a despedida da primavera e a chegada do verão, a cada mudança climática: simplesmente as tuas recordações estão vivas em mim. Não faz ideia, da minha enorme vontade de esquecê-lo, arrancá-lo de minha alma? Imagino que que sua resposta seja negativa, porém, nunca deve ter passado por isso. Negar o óbvio, seria o mesmo que aceitar aquilo que rejeitamos.
A ventania que um dia varreu as tuas lembranças, levando-as para bem longe daqui, uma grande tempestade, me deu a honra de trazê-las volta, para completar a minha nostalgia: O sol, começou a aquecer um certo sentimento, pelo qual tive o prazer de guardar no arquivo coracional, hoje me vejo revivendo uma pequena história de alegria e sofrimento...
Jamais, desejo passar uma imagem de uma mulher pretensiosa ou amargurada. Tudo que mais almejo, é tirá-lo de uma vez por todas da minha vida e seguir em frente. O tempo, passa muito rápido, só agora no finalzinho, que eu pude perceber que ainda te amo, e por esta razão: Descobri que é tarde demais para renunciá-lo.
Pilar Mariosa Bastos.
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