quarta-feira, 8 de março de 2017

Tempo Da Busca

Fazer diferente o tempo todo

Quando procuramos algo ou uma pessoa, buscamos no fundo da alma a coragem para seguir em frente.

Simplesmente acordei com vontade de fazer diferente, ao pegar um pedaço de papel, rascunhei alguns pensamentos, mas, percebi nas entrelinhas que alguma coisa faltava neste enredo, dei uma pausa na quarta linha e fui correndo ler o capítulo 3 de Eclesiastes, " Um tempo para cada coisa, que me faz refletir toda vez que o leio, e dessa vez descobri que temos 28 tempos para pensarmos e fazer uma reflexão. Então decidi, criar o 29º tempo: O tempo da busca.


Acredito, que está mais do que na hora de deixar acontecer, fazer toda diferença, enfrentando o medo o medo de frente, tentar solucionar o problema com coragem, resgatar um bem maior, correr atrás de alguém e pedir perdão, não vim ao mundo para deixar escapar a oportunidade de corrigir os erros, quero poder concertá-los, por isso, que ao ler a bíblia, uma parte do texto me chamou completamente atenção: O tempo da procura, o que me faz buscar você.

Vivemos tantas, mais tantas miserês na vida, se formos comparar, fomos e voltamos em cada tempo que nos é proposto no Eclesiastes, penso que poderia existir muito mais deles para fazermos uma boa reflexão, porém é o que mais falta na gente. Sim, estou a procura de respostas, das palavras sinceras de uma pessoa que resolveu enfim se calar de vez, ousei esquecê-lo, não tive a coragem, mesmo que eu quisesse, jamais faria.

Nasci no tempo certo, fiz descobertas incríveis na minha infância a adolescência, fui feliz em cada fase, também morri diversas ao saber das perdas irreparáveis, as mais importantes da vida. Enfim, me permitir um pouco de tudo, hoje estou de pé para mais uma grande realização da minha nova fase, pode doer: Não desistirei de buscar e procurar, estou no tempo e irei correr atrás.

Nasci, morri, plantei, arranquei, curei e o demoli de minhas ternas lembras. Construí, chorei, gemi de tanta dor, dancei ao som de Sorriso Maroto, atirei pedras no lago, sonhei com o teu eterno abraço. Perdi o jogo, guardei o gosto amargo da derrota, joguei fora o que estava me incomodando, rasguei tudo e em seguida costurei os retalhos que ainda me restaram.

Calei-me no tempo determinado, agora resolvi falar, abrir o jogo de vez. Amei, e odiei, guerreei contra a tempestade, agora vivo na paz, no tempo da busca e da Procura, para fazer você entender que além de tudo, gostaria muito de encontrá-lo para podermos ao menos conversar, tenho muito a dizer, a contar e até mesmo: pedir perdão olhando em seus olhos, querido amigo Cirley Henriques!

Pilar Mariosa Bastos     






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