Descobrindo diferenças pelos caminhos mais ousados da leitura. O deslise escorregadio contra a sutileza do amanhã.
Um poema pode dizer algumas coisas, são delicados, sinceros em cada estrofe composta, mas os textos em sua intensidade, fala muito mais em seus parágrafos extensos. É a verdade registrada na sua honestidade e simplicidade, ambas relatam o sentimento por si só, porém, de formas diferenciadas.
Ás vezes, parece um desabafo, uma declaração de amor ou insatisfação em cada linha preenchida no papel. Sempre dependendo do tempo e momento em que estamos sentido, falamos sobre: alegria, contentamento, amor, saudade, até mesmo de perdão, acontece muito quando passamos por algum processo de aceitação ou rejeição.
Poeminhas retratam um amor correspondido ou não, sonhos, desilusões, enganos, perguntas, falam sobre tudo, abrange vários temas, para mim, não finaliza o que ainda tenho a dizer a respeito. Enfim, os textos representam o que realmente necessito, quem sou, mostra escancaradamente o meu lado menina se transformando em uma grande mulher, são perguntas do poema sendo respondidas de forma textual.
Finalizando o meu contexto, de um lado o poema traz de volta a fantasia, sonhos, ilusões perdidas, já os textos nos leva de volta para a realidade, para um mundo mais consistente, nos faz encaram a vida de uma vida mais aberta.
Pilar Mariosa Bastos
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