O problema é que não dá para se doar do mesmo jeito para duas pessoas ao mesmo tempo, uma leva sempre o maior pedaço. Caio Fernando de Abreu
Dividida entre dois mundos e dois amores, ambos se diferenciam por vários motivos, pois cada um tem o teu jeito de ser, o teu potencial, a tua verdade, o teu charme, o teu encanto, a tua beleza e tua maneira de amar, de ser especial. Um dia, perguntaram-me: Mas se ambos tem maneiras diferentes, o que eles tem em comum? Respondi-lhes: A inteligência e a determinação.
Ao me entristecer com meu primeiro amor, de ver como as coisas estão encaminhando, percebo o quão distante estamos ficando um do outro, o que me incomoda muito por sinal, me deixa sem ter o que dizer no momento, mais não desisto de salvar o relacionamento. Já o meu segundo amor, com sua façanha de me fazer sorrir, me remedia com sua alegria, sua presença, em segundos faz a minha tristeza embora, irradiando um novo dia.
Trilhando pelas montanhas amores, o amor número dois, ao fazer-me a pessoa mais feliz, resolve sumir por um longo espaço de tempo. Quando penso que estou sozinha neste mundo, a minha fortaleza surge outra vez, não sei se é sorte, mais, tenho duas paixões que me deixam completamente dividida entre eles: Meu amado número 1, me faz viajar no passado relembrando lindas histórias, o amado número 2, causa um efeito misterioso, que além de todos os seus atributos, me instiga à procurar saber um pouco mais sobre ele, talvez, seja por estar vivendo em meu tempo presente, a alegria que me faz esquecer das pequenas decepções da vida.
Enquanto o meu amor antigo é a alegria consentida, o sentimento mais profundo que há em mim, e mesmo sem querer devolve-me a vontade de viver novamente, de lutar outra vez, retomar aonde parei, porém, seus defeitos deixa-me triste por saber que estás a permitir que eu caia em esquecimento na sua memória, aceitando que suas lembranças que tem de nós dois sejam apagadas. O meu príncipe encanto ( o amor 2), transmite uma paz inigualável que é capaz de amenizar a saudade do meu bem maior, faz do meus instantes os mais improváveis, os mais vividos.
Assim, vou vivendo, na ilusão de qual desses dois irei escolher, aquele que permanecerá por mais tempo em minhas lindas escritas, em meus ternos desabafos, quem será o sortudo que continuará sendo o meu personagem constante de todos os dias, o amor que ficará para todo sempre em meu coração. Qual desses dois irei eleger? O amor antigo ou a minha paquerinha misteriosa?
Dois mundos diferentes, dois amores constantes, e desejados por mim, a felicidade como um todo vs a calmaria por um instante!
Pilar Mariosa Bastos
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