Quantas coisas cabem em um olhar! É tão expressivo, é como falar. Clarice Pacheco
Tudo começou a ter sentido, quando me olhastes diferente daqueles que em sua pressa me observava. Você não, me olhava devagar, fazia suas observações cabíveis sem fazer julgamentos, em suas prévias considerações, acreditou em mim e na minha capacidade de ser quem sou.
Meu mundo, agradecido estás por mais um dia de graça, minhas palavras ganharam mais vidas, as fantasias não são apenas rascunhos, meus sonhos deixaram de ser ilusões, para tornar-se realidade ao perceber o milagre feito por ti: Me olhou diferente.
Através desse diferencial, encontrei uma segurança, um novo sentido. Todo ponto final de uma história, há um novo recomeço de vida, um ciclo que acaba um feito inicia-se. Hoje, em meu novo tempo, compreendo cada vez mais os significados dos olhares que lançavas para mim, um olhar amigo, de irmão, querer-me bem.
Suas palavras e conselhos, causam efeitos com grande perfeições, mas em porções pequenas para que meu entender sobre elas sejam de entendimento certo e não ilusórias. A realidade de seus ensinamento, me fizeram ter a capacidade de buscar novos significados para o meu ser.
Quando ousamos a perguntar para alguém alguma coisa, ficamos com medo de que a resposta que procuramos, não sejam respondida. Muito pelo contrário, o silêncio tem a sua inteligência de nos mostrar quem nem todas as respostas devem ser respondias em palavras.
Mas, aquele que tiver a capacidade de decifrar no olhar do outro, o que tanto procuras, esqueça as palavras ditas, pois o que mais quer está no olhar daquele que ousou te olhar devagar.
Pilar Mariosa Bastos
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